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Origem e História

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O Funk brasileiro, também chamado de Funk Carioca, nasceu nas comunidades do Rio de Janeiro nos anos 1980, inspirado pelo Miami Bass e pelo freestyle americano, mas com identidade própria. Inicialmente, era tocado em festas de rua e bailes, utilizando batidas eletrônicas fortes, caixas de ritmos e samples marcantes.
O gênero ganhou notoriedade por abordar o cotidiano das favelas, festas, relações e desafios sociais, tornando-se uma forma de expressão cultural e resistência. Nos anos 1990, artistas como MC Marcinho, MC Leozinho, MC Serginho & Lacraia e Claudinho & Buchecha ajudaram a popularizar o funk romântico, com letras de amor e dança.
Evolução e Novas Vertentes
Com o tempo, o funk se diversificou em várias vertentes:
- Funk romântico: letras de amor e relacionamentos, com MC Leozinho e MC Sapão.
- Funk proibidão: letras que retratam a realidade das favelas, frequentemente polêmicas.
- Funk ousadia/dançante: voltado para festas e coreografias, com artistas como Anitta, Ludmilla, Kevinho e MC Don Juan.
O Funk também conquistou espaço na música mainstream brasileira e internacional, sendo incorporado em colaborações com pop, R&B e eletrônica.
Principais Artistas
Além dos pioneiros e nomes do funk romântico, a nova geração trouxe artistas que revolucionaram o gênero:
- Anitta: referência internacional do funk pop.
- Ludmilla: misturando funk, pop e R&B.
- Kevinho, MC Don Juan e MC Zaac: representantes do funk dançante atual.
- DJ Marlboro e Bonde do Tigrão: ícones históricos que moldaram o ritmo.
Cultura e Impacto
O funk é mais que música: é uma expressão cultural urbana, representando criatividade, resistência e identidade das periferias brasileiras. Ele influencia moda, dança, linguagem e comportamento, consolidando-se como um dos ritmos mais populares do Brasil, com presença constante nas rádios, festas e plataformas digitais.
